bebo do veneno que um dia te tocou
o fogo do silêncio que o tempo apagou
como a ave que chora de um vento que passou
olho para trás e descubro que tudo mudou
No escuro do sempre, um sopro de horror
na janela, a vista para um mundo de vapor
máscara transparente num olhar de rancor
o uso frequente de um ser de dor.
quinta-feira, 25 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
"carpe diem" or "not carpe diem"?
é engraçado... por vezes estou contente, por vezes estou triste...mas quando olho para o que tenho, para o que tenho vivido, percebo que o meu estado de espírito apenas reflecte aquilo em que tenho pensado, não tem a ver com o presente, mas sim com as situações do passado a que estou ligado naquele determinado momento.
É suposto ser assim?
Quando me ponho a pensar nestas coisas, lembro-me do "carpe diem", viver cada dia. Uma coisa, que as pessoas costumam aceitar e concordar... e eu discordo (tenho a mania que sou diferente :p)
Apenas não me parece que viver cada momento (como se não tivesse existido mais nada e como se não fosse existir mais nada a seguir) a forma mais correcta de dar algum sentido à vida. Como é que posso viver o momento, esquecendo-me do passado e correndo o risco de cometer os mesmos erros??
Como é que posso projectar o futuro, com base em momentos soltos.
Talvez seja um defeito meu, talvez uma virtude, talvez nem um nem outro, apenas uma forma de encarar a vida. No entanto, gosto de reflectir antes de agir, gosto que as minhas acções sejam coerentes ao que penso, ao que sinto, ao que sei, ao que quero fazer.
Parece-me a maneira certa de o fazer, imaginando uma casa como se fosse a minha vida...prefiro construí-la em solo firme, coerente, estável...do que em areia, ou seja, momentos soltos.
É apenas a minha visão talvez seja uma visão alternativa...mas como seria o mundo se fossemos todos iguais?
É suposto ser assim?
Quando me ponho a pensar nestas coisas, lembro-me do "carpe diem", viver cada dia. Uma coisa, que as pessoas costumam aceitar e concordar... e eu discordo (tenho a mania que sou diferente :p)
Apenas não me parece que viver cada momento (como se não tivesse existido mais nada e como se não fosse existir mais nada a seguir) a forma mais correcta de dar algum sentido à vida. Como é que posso viver o momento, esquecendo-me do passado e correndo o risco de cometer os mesmos erros??
Como é que posso projectar o futuro, com base em momentos soltos.
Talvez seja um defeito meu, talvez uma virtude, talvez nem um nem outro, apenas uma forma de encarar a vida. No entanto, gosto de reflectir antes de agir, gosto que as minhas acções sejam coerentes ao que penso, ao que sinto, ao que sei, ao que quero fazer.
Parece-me a maneira certa de o fazer, imaginando uma casa como se fosse a minha vida...prefiro construí-la em solo firme, coerente, estável...do que em areia, ou seja, momentos soltos.
É apenas a minha visão talvez seja uma visão alternativa...mas como seria o mundo se fossemos todos iguais?
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Desculpem-me fãs pela minha ausência...
Eu sei que tenho fãs espalhados por todo o mundo (um em Portugal e outro no Tibete..e o que está em Portugal sou eu). E já não tenho escrito há tanto tempo, que da última vez que me olhei ao espelho, ou seja, há uns 5 anos, pensei "Oh Carlos, anda lá, escreve-me um post lá no teu blog, que eu já não leio nada para além de legendas de filmes há muito tempo". E pronto, achei que 50% dos meus fãs a pedir desesperadamente para eu escrever um post, era o suficiente para me sentir motivado e cá estou eu a escrever qualquer coisa.
Bem, tenho uns amigos que costumavam tocar comigo, quando eu não era famoso, que me mandaram há uns dias um vídeo a perguntar o que eu achava deles, pedi-lhes autorização para meter aqui o vídeo e eles ficaram tão entusiasmados que lançaram no ano passado um album chamado "Greatest Hits". Aqui vai o vídeo:
Pronto, deixando de brincadeiras, este post é a minha homenagem a uma pessoa, que já não vejo há alguns meses. A minha amiga Sara... hehe (pois é, sei que não te envergonhas facilmente, mas esta seria uma boa altura :p).
Bem..obviamente que não podia escrever este post sem foo fighters, recordas-te daquela ida ao Furadouro que acabou em Sta. Maria da Feira? eu lembro-me :p e recordo-me dessa saída sempre que ouço a música do videoclip que meti neste post.
Até qualquer dia :)
Bem, tenho uns amigos que costumavam tocar comigo, quando eu não era famoso, que me mandaram há uns dias um vídeo a perguntar o que eu achava deles, pedi-lhes autorização para meter aqui o vídeo e eles ficaram tão entusiasmados que lançaram no ano passado um album chamado "Greatest Hits". Aqui vai o vídeo:
Pronto, deixando de brincadeiras, este post é a minha homenagem a uma pessoa, que já não vejo há alguns meses. A minha amiga Sara... hehe (pois é, sei que não te envergonhas facilmente, mas esta seria uma boa altura :p).
Bem..obviamente que não podia escrever este post sem foo fighters, recordas-te daquela ida ao Furadouro que acabou em Sta. Maria da Feira? eu lembro-me :p e recordo-me dessa saída sempre que ouço a música do videoclip que meti neste post.
Até qualquer dia :)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Gripe A
Já há muito tempo, que não escrevia. Lá aconteceu, na altura a falta de tempo, quando houve tempo, um certo ócio apoderou-se de mim (hihi) e agora cá estou eu...a escrever novamente...
Decidi falar sobre a maior catástrofe de toda a humanidade, meus amigos, espero que tenham caves nas vossas casas, resistentes a ataques. Botijas de oxigénio, quantidades industriais de loção alcoolica e se houver espaço alguns bens de primeira necessidade. É que o fim do mundo parece estar próximo.
Não concordas comigo?? que outro motivo encheria no mínimo um quarto de hora de cada um dos telejornais, durante 6 meses? que outro motivo é que obrigaria as instituições públicas a terem planos de contingência?? Em que outra ocasião verias papeis afixados de 5 em 5 metros, sobre a calamidade e o que fazer quando o inevitavel acontecer?? O que faria com que vários pais, não deixassem os seus filhos ir à escola (provavelmente os mesmos pais, que reclamam quando a escola fecha por causa de uma greve, e que não sabem onde pôr os filhos).
Sinto-me um cado "revoltado" com esta publicidade e massacre à sanidade mental dos portugueses. Há dias fiquei chateado, quando apesar do comboio estar à pinha, em que mal conseguia mexer os olhos sem tocar com o globo ocular na pessoa que estava à minha frente. Quando de repente um rapaz teve um ataque de tosse, uns metros à frente. E de repente criou-se um espaço à volta dele, e pessoas a tapar a boca e o nariz...mas que é isto??? o que o rapaz não deve ter pensado...
Mas se pensarmos bem, até é natural este tipo de reacções tendo em conta o receio que é transmitido pelos media e pelo governo.
As pessoas até ficam em pânico, quando se ouve que o fulano X que é vizinho do amigo que é pai do professor do filho da pessoa que conheci há 4 dias atrás apanhou gripe A. Se calhar o melhor é ir fazer o teste, que com esta cadeia...o mais natural é ter apanhado também a maldita gripe.
Não digo que não seja uma doença que se propague assustadoramente rápido. Sim, concordo totalmente. No entanto, é preciso tanto alarmismo??
Por vezes digo na brincadeira...que estamos no tempo em que se alguem for ao médico e o médico disser: "lamento informá-lo..mas tem cancro" essa pessoa responderia:"cancro?? que alívio, já podia ter dito há mais tempo, já pensava que tinha gripe A". Um espirro, uma dor de garganta ou até mesmo uma dor de cabeça quer dizer, para muitos: "oh meu Deus, estou com gripe A".
Não criticando ninguem, mas até aqueles pequenos dispensadores de solução aquosa, que aparecem em todos os departamentos de instituições públicas, são uma forma de nos lembrarem que estamos próximos do fim do mundo. Eu recuso-me por exemplo a usar tal coisa. Nunca experimentei se quer o líquido. Porque acho que as pessoas estão a habituar-se a viver em ambientes demasiadamente esterilizados, o que faz (tanto quanto sei, apesar de nao ter qualquer tipo de formação médica) a deixarmos de ter defesas. Depois à minima coisa, lá estamos meses de cama. Com infecções e alergias. Porquê? porque já não estamos habituados.
Para ser franco, tenho 90% de certezas de que este ano vou apanhar a gripe A. Ando de comboio, estudo numa universidade, no conservatório, não sou pessoa de me fechar em casa, gosto de ser sociável. Quais as probabilidades de passar perto de alguem com gripe? e de contrair a doença? mas e depois?? pronto, vou passar uns dias de cama, paciência, espero que não morra por isso. Mas vou agora viver num ambiente de pânico, por causa de uma coisa que tem um índice de mortalidade inferior em percentagem ao da gripe sazonal?? já apanhei algumas vezes gripe, e ninguem fez um bicho de 7 cabeças por causa disso.
Só queria perguntar uma coisa: Vale a pena isto??
Decidi falar sobre a maior catástrofe de toda a humanidade, meus amigos, espero que tenham caves nas vossas casas, resistentes a ataques. Botijas de oxigénio, quantidades industriais de loção alcoolica e se houver espaço alguns bens de primeira necessidade. É que o fim do mundo parece estar próximo.
Não concordas comigo?? que outro motivo encheria no mínimo um quarto de hora de cada um dos telejornais, durante 6 meses? que outro motivo é que obrigaria as instituições públicas a terem planos de contingência?? Em que outra ocasião verias papeis afixados de 5 em 5 metros, sobre a calamidade e o que fazer quando o inevitavel acontecer?? O que faria com que vários pais, não deixassem os seus filhos ir à escola (provavelmente os mesmos pais, que reclamam quando a escola fecha por causa de uma greve, e que não sabem onde pôr os filhos).
Sinto-me um cado "revoltado" com esta publicidade e massacre à sanidade mental dos portugueses. Há dias fiquei chateado, quando apesar do comboio estar à pinha, em que mal conseguia mexer os olhos sem tocar com o globo ocular na pessoa que estava à minha frente. Quando de repente um rapaz teve um ataque de tosse, uns metros à frente. E de repente criou-se um espaço à volta dele, e pessoas a tapar a boca e o nariz...mas que é isto??? o que o rapaz não deve ter pensado...
Mas se pensarmos bem, até é natural este tipo de reacções tendo em conta o receio que é transmitido pelos media e pelo governo.
As pessoas até ficam em pânico, quando se ouve que o fulano X que é vizinho do amigo que é pai do professor do filho da pessoa que conheci há 4 dias atrás apanhou gripe A. Se calhar o melhor é ir fazer o teste, que com esta cadeia...o mais natural é ter apanhado também a maldita gripe.
Não digo que não seja uma doença que se propague assustadoramente rápido. Sim, concordo totalmente. No entanto, é preciso tanto alarmismo??
Por vezes digo na brincadeira...que estamos no tempo em que se alguem for ao médico e o médico disser: "lamento informá-lo..mas tem cancro" essa pessoa responderia:"cancro?? que alívio, já podia ter dito há mais tempo, já pensava que tinha gripe A". Um espirro, uma dor de garganta ou até mesmo uma dor de cabeça quer dizer, para muitos: "oh meu Deus, estou com gripe A".
Não criticando ninguem, mas até aqueles pequenos dispensadores de solução aquosa, que aparecem em todos os departamentos de instituições públicas, são uma forma de nos lembrarem que estamos próximos do fim do mundo. Eu recuso-me por exemplo a usar tal coisa. Nunca experimentei se quer o líquido. Porque acho que as pessoas estão a habituar-se a viver em ambientes demasiadamente esterilizados, o que faz (tanto quanto sei, apesar de nao ter qualquer tipo de formação médica) a deixarmos de ter defesas. Depois à minima coisa, lá estamos meses de cama. Com infecções e alergias. Porquê? porque já não estamos habituados.
Para ser franco, tenho 90% de certezas de que este ano vou apanhar a gripe A. Ando de comboio, estudo numa universidade, no conservatório, não sou pessoa de me fechar em casa, gosto de ser sociável. Quais as probabilidades de passar perto de alguem com gripe? e de contrair a doença? mas e depois?? pronto, vou passar uns dias de cama, paciência, espero que não morra por isso. Mas vou agora viver num ambiente de pânico, por causa de uma coisa que tem um índice de mortalidade inferior em percentagem ao da gripe sazonal?? já apanhei algumas vezes gripe, e ninguem fez um bicho de 7 cabeças por causa disso.
Só queria perguntar uma coisa: Vale a pena isto??
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O tempo que perdemos...
Quando criei o blog, estava à espera de algo apenas para de certa maneira quebrar um pouco a rotina do dia a dia...
Nunca esperei que fosse algo que me fizesse pensar...parece que estava enganado...
Num dos comentários deste blog, um amigo escreveu as seguintes palavras (obrigado Xalana :p ):
"All this time with regret I just lost today worrying about yesterday"
Fez-me pensar...(para os leitores que preferirem uma tradução: "todo este tempo com remorsos, perdi o dia de hoje preocupando-me com o dia de ontem" algo do género) quanto tempo perdemos realmente a pensar no que devíamos ter feito, no que ficou por fazer... nas oportunidades perdidas...
Vi há uns dias um filme que vai ao encontro disto, chama-se "yes man" recomendo a quem ainda não o tenha visto...e digo isto, porque vai um pouco ao encontro desta reflexão...
Preocupamo-nos demasiado com o passado...e com as nossas vidas do dia a dia...fechamo-nos na nossa própria rotina...nos nossos problemas...e nem se quer damos oportunidade a que novas portas se abram..no caminho da nossa vida..
Quantas e quantas vezes não respondemos: "não tenho tempo"? será mesmo que não tinhamos...e se tivesse feito alguma coisa produtiva em vez de ter passado aquele tempo no computador a jogar?? agora não poderia estar a fazer algo mais interessante e que estou menos habituado a fazer??
Talvez...
Nunca esperei que fosse algo que me fizesse pensar...parece que estava enganado...
Num dos comentários deste blog, um amigo escreveu as seguintes palavras (obrigado Xalana :p ):
"All this time with regret I just lost today worrying about yesterday"
Fez-me pensar...(para os leitores que preferirem uma tradução: "todo este tempo com remorsos, perdi o dia de hoje preocupando-me com o dia de ontem" algo do género) quanto tempo perdemos realmente a pensar no que devíamos ter feito, no que ficou por fazer... nas oportunidades perdidas...
Vi há uns dias um filme que vai ao encontro disto, chama-se "yes man" recomendo a quem ainda não o tenha visto...e digo isto, porque vai um pouco ao encontro desta reflexão...
Preocupamo-nos demasiado com o passado...e com as nossas vidas do dia a dia...fechamo-nos na nossa própria rotina...nos nossos problemas...e nem se quer damos oportunidade a que novas portas se abram..no caminho da nossa vida..
Quantas e quantas vezes não respondemos: "não tenho tempo"? será mesmo que não tinhamos...e se tivesse feito alguma coisa produtiva em vez de ter passado aquele tempo no computador a jogar?? agora não poderia estar a fazer algo mais interessante e que estou menos habituado a fazer??
Talvez...
sábado, 18 de abril de 2009
Queixamo-nos demasiado...
Quantas vezes não paramos e pensamos: "fogo...porcaria de vida..."?
Acontece-me tantas vezes, que nem consigo dizer quantas vezes pensei isso nas ultimas 24 horas..
A verdade é que não estou a passar por uma fase, propriamente positiva...nada de grave...apenas algo que me tem deixado um bocado em baixo... apático...e com uma enorme vontade de mandar tudo pelos ares
Mas quando realmente penso a sério no assunto...como agora... epah...não tenho uma vida perfeita é verdade..mas também não é assim tão má...tantas e tantas pessoas têm uma vida bem pior que a minha...não é que me sirva de consolo as pessoas que vivem pior que eu...apenas me mostra que eu poderia estar bem pior..
Eu sei que faz parte da natureza humana querer sempre mais... o que me tenho apercebido..é que esta própria natureza... não nos torna felizes..pelo contrário...parece que quanto mais temos, mais precisamos para nos sentir minimamente realizados...e quando finalmente temos aquilo que queremos..há mais aquilo que falta...e mais aquilo...e mais...bem vou parar...
Como li algures..provavelmente numa frase de msn...ou num mail...mas era qualquer coisa do género: a felicidade não se mede por aquilo que temos, mas pelo valor que damos ao que temos.
Por vezes damos mais importancia ao que não temos, que ao que temos...e isso nem nos deixa viver a vida como deve de ser...
Bem a conclusões teóricas já cheguei..sim porque o meu acto de reflexão ocorreu à medida que ia escrevendo...mas agora como aplicar?? não sei...... provavelmente vou continuar nos próximos tempos a continuar a pensar "que raio de vida..."...mas até quando??? a vida são dois dias...e o dia de ontem já acabou...se me acontecesse alguma coisa neste momento... e realmente houvesse aquele momento pré-morte em que se recorda tudo o que se fez na vida...acho me arrependeria bastante...dos momentos que ficaram por viver..dos momentos a que não dei valor...ao facto de eu assumir que ainda estou na fase da construção dos alicerces para o que será a minha vida...em vez de pensar..que a minha vida já começou...e ja devia ter começado a viver há 21 anos...
Acontece-me tantas vezes, que nem consigo dizer quantas vezes pensei isso nas ultimas 24 horas..
A verdade é que não estou a passar por uma fase, propriamente positiva...nada de grave...apenas algo que me tem deixado um bocado em baixo... apático...e com uma enorme vontade de mandar tudo pelos ares
Mas quando realmente penso a sério no assunto...como agora... epah...não tenho uma vida perfeita é verdade..mas também não é assim tão má...tantas e tantas pessoas têm uma vida bem pior que a minha...não é que me sirva de consolo as pessoas que vivem pior que eu...apenas me mostra que eu poderia estar bem pior..
Eu sei que faz parte da natureza humana querer sempre mais... o que me tenho apercebido..é que esta própria natureza... não nos torna felizes..pelo contrário...parece que quanto mais temos, mais precisamos para nos sentir minimamente realizados...e quando finalmente temos aquilo que queremos..há mais aquilo que falta...e mais aquilo...e mais...bem vou parar...
Como li algures..provavelmente numa frase de msn...ou num mail...mas era qualquer coisa do género: a felicidade não se mede por aquilo que temos, mas pelo valor que damos ao que temos.
Por vezes damos mais importancia ao que não temos, que ao que temos...e isso nem nos deixa viver a vida como deve de ser...
Bem a conclusões teóricas já cheguei..sim porque o meu acto de reflexão ocorreu à medida que ia escrevendo...mas agora como aplicar?? não sei...... provavelmente vou continuar nos próximos tempos a continuar a pensar "que raio de vida..."...mas até quando??? a vida são dois dias...e o dia de ontem já acabou...se me acontecesse alguma coisa neste momento... e realmente houvesse aquele momento pré-morte em que se recorda tudo o que se fez na vida...acho me arrependeria bastante...dos momentos que ficaram por viver..dos momentos a que não dei valor...ao facto de eu assumir que ainda estou na fase da construção dos alicerces para o que será a minha vida...em vez de pensar..que a minha vida já começou...e ja devia ter começado a viver há 21 anos...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Verdadeira amizade
Bem, começo este blog, com uma questão que me tem feito reflectir nestes últimos tempos...
A verdadeira amizade realmente existe??
A minha experiência pessoal diz-me cada vez mais que não...que a verdadeira amizade é tipo um mito que se conta aos miúdos...um pouco ao género do pai-natal...e que depois os miúdos mais tarde saberão que é mentira...bem tenho a dizer que estou chateado com os meus pais por eles não me terem dito há 10 anos que para alem do pai-natal não existir a verdadeira amizade também não...
É claro que há excepções...há pessoas que tal como eu andam enganadas....e se comportam como se a verdadeira amizade realmente existisse...
E porquê esta reflexão?
Porque sou uma pessoa que dou muita importância aos meus amigos, procuro sempre estar atento aos problemas deles....e tentar ajuda-los naquilo que possa....
O problema é que à medida que o tempo passa...e eu deixo de ser útil para esses meus amigos, começo a notar um certo afastamento, por vezes até um certo desprezo..dá a sensação que as pessoas se relacionam mais com base de jogos de interesses..que pela amizade..
Enfim............
A verdadeira amizade realmente existe??
A minha experiência pessoal diz-me cada vez mais que não...que a verdadeira amizade é tipo um mito que se conta aos miúdos...um pouco ao género do pai-natal...e que depois os miúdos mais tarde saberão que é mentira...bem tenho a dizer que estou chateado com os meus pais por eles não me terem dito há 10 anos que para alem do pai-natal não existir a verdadeira amizade também não...
É claro que há excepções...há pessoas que tal como eu andam enganadas....e se comportam como se a verdadeira amizade realmente existisse...
E porquê esta reflexão?
Porque sou uma pessoa que dou muita importância aos meus amigos, procuro sempre estar atento aos problemas deles....e tentar ajuda-los naquilo que possa....
O problema é que à medida que o tempo passa...e eu deixo de ser útil para esses meus amigos, começo a notar um certo afastamento, por vezes até um certo desprezo..dá a sensação que as pessoas se relacionam mais com base de jogos de interesses..que pela amizade..
Enfim............
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